Reflexões: educação remota
O Governo de Messias, o bozo, me surpreende cada dia mais. Pois, não se tem - e pior novamente - nenhuma compreensão sobre a realidade o país. Já não basta um ministro que não sabe nada sobre o SUS, agora outro que não entende nada sobre sistema educacional brasileiro, claro que estou falando do ensino público meus bons amigos e amigas. A propaganda colocada no ar, na TV aberta, onde meninos e meninas exigiam o acontecimento do ENEM. Isto é, em meio, podemos dizer, de um ano totalmente catastrófico, no que se tange práticas educacionais. E aqui está o problema, não sei se todos e todas assistiram ou viram está picaretagem que foi ao ar, mas em nenhum momento eu vi ou se quer percebi, um menino ou menina pobre, sem computador, sem acesso a internet, sem materiais que contribuam para aprendizagem aparecendo na sutileza e belíssima realidade brasileira a qual o Ministério da educação propôs evidenciar em rede Nacional. Estão de brincadeira! Aí não nada! Mas e daí, né?
O pior, que está propaganda é financiada por nossos suados impostos altíssimos. E ainda mais pior, ridiculamente mal investido, podemos dizer que nem culpa de investimento pode ser enunciada como problema, mas sim de GESTÃO. Pois investimento sempre se tem, conforme dados da OCDE demonstram em comparação com outros países de primeiro mundo. O que não tem é pessoas preparadas para gerenciar todo está grana que usurpam da gente.
Dessa forma, o que se tem é um governo que quer ver, ou melhor, somente tem olhos para os filhos de empresários, médicos, juízes, bancários, políticos entre outros. Novamente querem que, especialmente estejam dentro das universidades públicas os gloriosos iluminados pela mão de Deus. Até quando Brasil!?
A luta foi tão árdua para conseguirmos adentrar o universo paralelo que existia e, igualarmos a uma ínfima diferença de podermos dizer - estamos sobre um mesmo universo, tendo as mesma condições, as mesmas distâncias, ou seja, um possível sistema universal, onde todos podiam sonhar em concorrer uma vaga na universidade pública, mesmo que ainda se isso fosse incomparável de se ter uma comparação, entretanto, conseguimos.
O que quero expressar, que vimos filhos de dona de casa, de pedreiro, de faxineiro, de gari, de catador de latinha, da periferia, entre outros ditos excluídos, ou seja, da classe D ou E até F, se me tenho certeza, e que me corrija o IBGE, conseguirmos mergulhar em águas profundas do saber, do conhecimento, do reconhecimento de outros e outras em uma sociedade injusta e cruel. Mas vencemos!
Por fim, vemos os frutos sendo esmagados e, com ele, seu saboroso suco, com as vitaminas, os sais minerais se escorrendo pelo ralo, sem ao menos termos a oportunidade se quer de apreciar o gosto, o cheiro e sucumbência de sermos nutrientes desta podridão sociedade do espetáculo dita ser democrática.
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